Radio Resgatando vidas: abril 2018

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sexta-feira, 27 de abril de 2018

o tanque de siloé


A Bíblia conta que, certa vez, o Senhor Jesus viu um homem que era cego de nascença e desejou curá-lo.
Em seu livro “21 dias que mudarão sua vida: Desafio de João”, o bispo Renato Cardoso traz 3 lições valiosas que podemos aprender com essa passagem bíblica. Confira:
1)
 "Tendo dito isto, (Jesus) cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo."João 9.6-7
“É muito bom ver a progressão da fé daquele cego. Ele começou sem nem saber quem era Jesus e mesmo assim foi curado. Isso prova que não é preciso conhecer a Deus para receber um milagre. Basta crer e obedecer. Mas milagre recebido não quer dizer salvação recebida”, destaca o bispo.
2)
 “Tornaram, pois, a dizer ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.”João 9.17
“Daí, quando interrogado pelos fariseus sobre quem ele achava que Jesus era, o cego respondeu: "É um profeta". Concluiu isso, porque sabia que era alguém de Deus, que fazia o bem. Muitos também creem que Jesus foi apenas um bom mestre, um profeta como outros, que ensinou muitas coisas boas. Mas essa crença não é suficiente. ”
3)
 “Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no. Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus? Ele respondeu, e disse: Quem é Ele, Senhor, para que nEle creia? E Jesus lhe disse: Tu já O tens visto, e é Aquele que fala contigo. Ele disse: Creio, Senhor. E O adorou.”João 9.34-38
“Por isso, Jesus foi atrás do cego, depois de este ter sido promovido com a expulsão da sinagoga, e Se revelou a ele como Salvador. E o cego então prontamente, se ajoelhou e creu nEle. Foi salvo.”
Conheça, você também, o Salvador

quinta-feira, 26 de abril de 2018

igreja laudiceia

A paz do Senhor vamos falar um pouco sobre a igreja laidiceia


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Apocalipse: Lição 11
A Carta à Igreja em Laodicéia (Apocalipse 3:14-22)
O vale de Lico, na Ásia Menor, tinha três cidades principais: Colossos, conhecida por suas fontes de água fria, Hierápolis, conhecida por suas fontes de águas termais, e Laodicéia, conhecida nesta carta por sua igreja morna, que causou enjôo no seu Senhor, Jesus Cristo.
Ao Anjo da Igreja em Laodicéia (3:14-22)
3:14 – Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus:
A igreja em Laodicéia: A igreja em Laodicéia é citada no Apocalipse (aqui e em 1:11) e na carta de Paulo aos colossenses (Colossenses 4:13-16). As cidades de Laodicéia, Colossos e Hierápolis (veja Colossenses 4:13) ficavam no vale do rio Lico. Laodicéia situava-se no local da cidade moderna de Denizli, Turquia, no cruzamento de estradas principais da Ásia Menor. Antigamente, a água da cidade vinha, via aquedutos, das fontes termais ao sul da cidade. Até chegar em Laodicéia, a água ficava morna. A qualidade dela não era boa, e a cidade ganhou a reputação de ter água não potável. Ao engolir esta água, muitas pessoas vomitavam. Semelhantemente, Jesus foi provocado a vomitar de sua boca a igreja de Laodicéia (3:15-16).
Outras características de Laodicéia servem como base para a linguagem desta carta, na qual Jesus faz uma série de contrastes implícitos entre os produtos da região e as necessidades espirituais da igreja (3:18): Laodicéia foi conhecida como um centro bancário e a região produzia lã preta e um tipo de colírio para os olhos.
O Amém: Esta palavra vem de origem hebraica. No começo de uma afirmação, significa “certamente” ou “verdadeiramente”. No fim, pode ser entendida como “que seja assim”. Jesus é a palavra final, a autoridade absoluta.
A testemunha fiel e verdadeira: Quase a mesma descrição encontrada em 1:5. Jesus traz o verdadeiro testemunho sobre seu Pai e a vontade dele para com os homens. Ele fala a verdade em cada promessa e cada advertência que vem da sua boca.
O princípio da criação de Deus: Esta expressão admite duas interpretações. Dependemos de informações de outros trechos bíblicos para escolher o sentido correto. A frase em si pode ser entendida no sentido passivo (o primeiro criado por Deus), ou no sentido ativo (a origem ou a fonte da criação). A diferença é óbvia, e enorme. Jesus é uma criatura, ou o eterno Criador? Ele foi feito por Deus, ou é Deus? A resposta vem de outras passagens. Jesus é eterno (João 1:1; Apocalipse 1:18), o primeiro e o último (Apocalipse 1:17). Ele é Deus conosco (Mateus 1:23), o verdadeiro Deus que se fez carne (João 1:14). Ele é o “Eu Sou” (João 8:24,58; veja Êxodo 3:14), o soberano “Senhor dos senhores e o Rei dos reis” (Apocalipse 17:14). Jesus não foi criado. Ele não veio a existir. Ele é eterno. Ele é Deus. Quem não aceitar este fato morrerá no seu pecado (João 8:24).
3:15 – Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!
Conheço as tuas obras: Como fez com todas as igrejas destes dois capítulos, Jesus expressa o seu conhecimento íntimo sobre a igreja em Laodicéia. Ele anda no meio dos candeeiros (1:13,20; 2:1).
Que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!: As águas termais de Hierápolis ajudavam no tratamento de alguns problemas de saúde. As águas frias de Colossos eram boas para beber. Mas as águas mornas de Laodicéia basicamente não serviam para nada; só davam ânsia de vómito!
3:16 – Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca;
Assim...estou a ponto de vomitar-te da minha boca. Jesus olhou para a igreja de Laodicéia, contente no seu estado de auto-suficiência e falsa confiança, e sentiu vontade de expulsá-la de sua presença.
3:17– pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu.
Pois dizes: As afirmações da própria igreja de Laodicéia não refletiam o verdadeiro estado dela. É fácil dizer que está tudo bem na vida espiritual de uma igreja ou de uma pessoa, mas Jesus sabe a verdade. Ele vê as obras e sonda os corações. A igreja de Laodicéia mentia para si mesma, mas Jesus não foi enganado!
Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu: O orgulho dos discípulos de Laodicéia os cegou ao ponto de não enxergarem os seus problemas. Eles se achavam fortes e independentes, mas Jesus viu o estado real de uma igreja fraca, cega e infrutífera. A cidade de Laodicéia sofreu um terremoto em 60 d.C. e foi reedificada com recursos próprios, sem auxílio do governo romano. Parece que a igreja sentia a mesma atitude de auto-suficiência, perigosíssima num rebanho de ovelhas que precisa seguir o seu Bom Pastor! Numa cidade conhecida por tratamentos de olhos, a igreja se tornou cega e não procurou o tratamento do Grande Médico. Precisavam da humildade dos publicanos e pecadores (Lucas 5:31-32). Numa cidade que produzia roupas de lã, a igreja andava nua, sem a vestimenta de justiça oferecida por seu Senhor (2 Coríntios 5:3; Colossenses 3:9-10).
3:18 – Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas.
Aconselho-te: Jesus não elogiou a igreja em Laodicéia, mas ofereceu conselho para guiá-la de volta à comunhão íntima com ele. Sugeriu três coisas necessárias para a igreja:
    1. Comprar de Cristo ouro refinado. A verdadeira riqueza é espiritual, e vem exclusivamente de Deus. Ele oferece o ouro puro, refinado pelo fogo.
    2. Comprar do Senhor vestiduras brancas. É Deus quem lava os nossos pecados e nos veste de pureza e de atos de justiça (3:4; 19:8).
    3. Comprar de Jesus colírio para os olhos. Somente Jesus pode curar a cegueira espiritual que aflige os orgulhosos e auto-suficientes. Foi exatamente o mesmo problema que Jesus criticou nos fariseus (Mateus 15:14; 23:25-26). É o mesmo problema de qualquer um que esquece da importância do sacrifício de Jesus e começa a confiar em si mesmo (2 Pedro 1:9).
3:19 – Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te.
Eu repreendo e disciplino a quantos amo: A correção que vem de Deus é uma manifestação do seu amor (Hebreus 12:4-11). Quando Deus nos corrige, devemos aceitar a disciplina, como ele deseja, para o nosso próprio bem. Ele quer nos conduzir ao arrependimento e à plena comunhão com ele. A disciplina aplicada pelos servos de Deus deve, também, ser motivada pelo amor (Hebreus 12:12-13). Esta atitude deve guiar os pais que corrigem os seus filhos (Provérbios 13:24), e os cristãos que corrigem os seus irmãos na fé (Tiago 5:19-20; 2 Coríntios 2:5-8).
Sê, pois, zeloso e arrepende-te: A solução ao problema dos discípulos em Laodicéia não seria meramente algumas mudanças externas. Precisavam do zelo para com Deus para se arrependerem.
3:20 – Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.
Eis que estou à porta e bato: Jesus pôs uma porta aberta diante da igreja de Filadélfia (3:7), mas a igreja de Laodicéia colocou uma porta fechada diante de Jesus! Ele bate, mas não força ninguém a abrir a porta. Ele chama, mas depende dos ouvintes atender à voz dele. Este versículo reforça o entendimento do livre arbítrio do homem. Jesus oferece a salvação a todos, mas cada pessoa toma a sua própria decisão.
Entrarei ... e cearei: Ambas as figuras, aqui, representam a comunhão com Cristo. Ele entra na casa e habita naqueles que obedecem a palavra dele (João 14:23). Cear com alguém sugere uma relação especial de estar de acordo ou em comunhão (1 Coríntios 10:21; 5:11). É um privilégio especial comer à mesa do rei (2 Samuel 19:28). Não há privilégio maior do que a bênção de cear com o Rei dos reis!
3:21-22 – Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono. 22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono: Os vencedores terão o privilégio de reinar com Cristo (veja 2:26-27; 20:4). Tal honra não seria para os orgulhosos e auto-suficientes, mas para os humildes e obedientes. Jesus foi obediente ao Pai aqui na terra para ser exaltado ao lado dele no céu (Filipenses 2:8-9). Somente os obedientes serão exaltados com Cristo.
Quem tem ouvidos...: Jesus bate e chama. Cabe ao homem ouvir e atender a sua voz!
Conclusão
Na carta à igreja em Laodicéia, Jesus não citou nenhuma doutrina errada e nenhum pecado de imoralidade. Ele não condenou a igreja por práticas idólatras. Esta igreja, que se achava rica e forte, foi criticada por seu orgulho e auto-suficiência. Exaltou-se, ao invés de se humilhar diante do Senhor dos senhores.

Perguntas
1. Dê os nomes de duas cidades vizinhas de Laodicéia citadas na carta aos colossenses. 
2. Qual foi a característica notável da água de Laodicéia?
3. Quais eram alguns dos produtos ou comércios da região?
4. Por que Jesus se descreve como “o Amém”? 
5. Jesus foi criado pelo Pai? Explique a sua resposta e comente sobre a importância desta questão.
6. Como Jesus reagiu às águas mornas da igreja de Laodicéia? 
7. Já observamos que igrejas devem ser independentes ou autônomas (veja lição 5). Isso quer dizer que devem ser auto-suficientes diante de Deus? Explique. 
8. Jesus aconselhou os discípulos de Laodicéia a comprarem dele quais três coisas? 
9. Qual a motivação da disciplina divina? Como devemos imitar este exemplo quando corrigimos filhos ou irmãos em Cristo? 
10. Quem habitará e ceará com o vencedor?

Em que sentido é Jesus "o primogênito de toda a criação"? 

Colossenses 1:15-20 é uma das passagens mais fortes que afirma a primazia de Jesus Cristo. Este trecho mostra que Jesus é superior à criação, acima de todas as autoridades, e o cabeça da igreja. Em Jesus habita "toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9; 1:19).

Algumas pessoas interpretam a palavra "primogênito" de uma maneira errada, assim tirando Cristo de sua devida posição divina. Ele é Deus que se fez carne (João 1:14) e que veio à Terra para ser "Deus conosco" (Mateus 1:23). Essas pessoas dizem que "primogênito de toda a criação" quer dizer que o próprio Jesus foi criado. Para apoiar esta idéia, alguns até pervertem a tradução da Bíblia, inserindo a palavra "outras" cinco vezes neste trecho (Colossenses 1:16-20) para mudar o sentido do texto (Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, a tradução usada exclusivamente pelos Testemunhas de Jeová). A palavra “outro” sugere que Jesus é igual ou semelhante às criaturas. Afirmar que Jesus fez as outras criaturas é como dizer que uma criança está brincando com os outros cachorros. A criança não é cachorro, e Jesus não é criatura. Ele é eterno. Já existia no princípio (João 1:1). Usou o mesmo nome que Jeová usou no Velho Testamento - "Eu Sou" (João 8:24,58; Êxodo 3:14).

"Primogênito" nem sempre tem o sentido do primeiro que nasceu. Esta palavra é usada várias vezes na Bíblia para mostrar a posição de honra ou privilégio que alguém recebeu. Por exemplo, Deus chamou Israel de primogênito entre os povos (Êxodo 4:22). Diversas outras nações já existiam séculos antes de Deus criar a nação de Israel. Primogênito não quer dizer, neste caso, o primeiro que passou a existir. Quer dizer simplesmente que Deus colocou Israel numa posição de honra acima de todas as nações. No Novo Testamento, todos os filhos de Deus são primogênitos (Hebreus 12:23) porque Deus os colocou numa posição de honra. No mesmo sentido, o Pai colocou Jesus numa posição de primazia acima de todas as criaturas.

Do mesmo modo, Jesus é o primogênito de entre os mortos (Colossenses 1:18). Outras pessoas foram ressuscitadas antes de Jesus, mas ele reina supremo sobre todos. Jesus não é criatura. Ele é Criador, Redentor, e Senhor dos senhores (Apocalipse 17:14).

– por Dennis Allan


quarta-feira, 25 de abril de 2018

a igreja filadeifia

a igraja filadeifia


Você pergunta se os irmãos que estavam congregados ao nome do Senhor no século 19 representariam a "Filadélfia" de Apocalipse 3. Este é um assunto não fácil de ser tratado, pois hoje existem até denominações que emprestaram para si o nome "Filadélfia" considerando-se aquele exemplo de fidelidade descrito em Apocalipse 3:7-13.

Para entender quem é quem nas sete cartas de Apocalipse, é preciso perceber que existe uma progressão cronológica histórica nas cartas às sete igrejas, algo que obviamente os que viveram nesses períodos não teriam condições de perceber. Mas também foram cartas a igrejas que estavam passando por esses problemas localmente, mas hoje podemos perceber que o contexto era muito mais amplo. Você fará melhor proveito do que vou dizer se acompanhar em sua Bíblia nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse.

Éfeso revela um estado de apatia da igreja por ter deixado seu primeiro amor, Jesus. Cronologicamente ela representa a igreja do primeiro século, e seus desvios já apareciam nas epístolas da época.

Esmirna mostra que ela não recebeu reprovação, mas consolo por ter sido perseguida. Ela representa o período do primeiro ao quarto séculos, quando os cristãos foram duramente perseguidos e martirizados pelos imperadores romanos.

Pérgamo representa a cristandade comprometendo-se com as instituições seculares e colocando-se à sombra do poder civil. Os cristãos se acomodaram ao mundo e passaram a habitar onde está o trono de seu príncipe, Satanás. Ali vemos pessoas com o espírito de Balaão, buscando lucrar com as coisas de Deus e levando o povo a tropeçar na idolatria. A doutrina dos nicolaítas podia ser um embrião do clericalismo. Pérgamo representa o quarto e quinto séculos, quando o imperador Constantino fez do cristianismo a religião do império, oficializou o clero e tornando Roma a cidade referência dos cristãos.

Tiatira é a primeira carta na qual Jesus faz menção de sua vinda, ao dizer “até que eu venha” (Ap 2:25). Nas três cartas seguintes ele diz “Virei como um ladrão”, “Venho em breve” e “Estou à porta” (Ap 3:3, 11, 20), dando a entender que estas quatro fases do testemunho cristão permaneceriam até sua vinda.

Tiatira é elogiada por ter muito amor, boas obras, fé e paciência. Porém é repreendida por promover a idolatria e se prostituir, isto é, comprometer-se com o mundo na busca de vantagens seculares. Você não precisa ser grande conhecedor de história para perceber que a descrição serve como uma luva ao sistema católico romano. Tiatira também admite que uma mulher ensine, a qual é chamada de Jezabel. Foi com o catolicismo romano que se introduziu a ideia de que a igreja ensina, o que contraria a Palavra de Deus que proíbe a mulher de ensinar. A igreja é feminina, é a noiva de Cristo; ela não ensina (veja 1 Tm 2:12), ela aprende dos dons em seu meio. Jezabel continua viva e ativa como um sistema agindo nos bastidores do catolicismo e até os papas estão sujeitos a ela.

Tiatira teve seu apogeu do sexto ao décimo quinto século, quando veio a reforma protestante. Mas nesta carta Jesus fala de sua vinda, dando a entender que este sistema permanecerá até o fim. É dele que sai o protestantismo do período seguinte, representado pela carta à igreja de Sardes, talvez mencionado na carta a Tiatira na expressão: "E ferirei de morte a seus filhos" (Ap 2:23), indicando que Tiatira se ramificaria em igrejas que nasceriam dela.

Sardes representa o período do protestantismo e é caracterizada como tendo nome de que vive, porém está morta. Apesar de ter boas coisas, como o resgate da doutrina da justificação pela fé, acabou se afastando daquilo que recebeu e ouviu. Por não ansiar pela volta do Senhor a qualquer momento, mas acreditar que o mundo precisaria antes ser cristianizado e dominado, ela será surpreendida pela vinda do Senhor como se fosse um ladrão inesperado. Este período vai do século 16 ao 19, quando empresta alguns elementos do período seguinte, representado aqui por Filadélfia.

Filadélfia não recebe palavras de reprovação, mas de consolo e é assegurada de ter diante de si uma porta aberta. Suas características, nem sempre admiradas pelos homens, são elogiadas pelo Senhor. Ela surge como um remanescente fraco, porém não de iniciativa de homens que se propunham a "fundar" alguma religião, mas como uma realização daquele "que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre" e que garante sua subsistência com "uma porta aberta, e ninguém a pode fechar" (Ap 3:7-8). Filadélfia tem pouca força, guarda a Palavra de Deus e está comprometida com o nome de Jesus.

Algo que caracteriza Filadélfia é seu apego à graça em contraste com a salvação por obras da Lei, dos chamados judaizantes que já assolavam os gálatas pregando "outro evangelho". O Senhor diz: "Eis que eu farei aos da sinagoga de Satanás, aos que se dizem judeus, e não são, mas mentem: eis que eu farei que venham, e adorem prostrados a teus pés, e saibam que eu te amo." (Ap 3:9). Estes são os mesmos que aparecem em Esmirna, "que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás" (Ef 2:9). Você já deve ter conhecido algum assim, que não prega o evangelho da graça, mas a guarda da Lei e boas obras como meio de salvação. No fim adorarão o Senhor como todas as criaturas farão quando todo joelho se dobrará, mas não creio que aqui esteja falando de salvos, e sim dos perdidos e meros professos, que hoje são em grande número no testemunho cristão no mundo. A passagem não está dizendo que irão adorar Filadélfia, mas ao Senhor.

Filadélfia surge na sequência de Sardes, na virada do século 18 para o 19, como uma reação à tendência da cristandade de buscar força política, desconsiderar a literalidade da Palavra de Deus e dar pouca importância ao nome de Jesus como o único centro de reunião. Se no período da reforma protestante Deus havia usado Sardes para resgatar a verdade da justificação pela fé, escondida debaixo de séculos de romanismo, no século 19 muitas verdades foram trazidas à tona por Filadélfia, em especial as que dizem respeito à doutrina da igreja revelada ao apóstolo Paulo, à imutabilidade das promessas feitas por Deus a Israel, o povo terreno de Deus temporariamente deixado de lado, ao Nome de Jesus como centro de reunião dos crentes, e à origem e vocação celestial da Igreja.

Não há como negar que o período do século 19 corresponde a irmãos que recuperaram algumas das verdades que estavam entulhadas em séculos de catolicismo e protestantismo. Até mesmo a proliferação do evangelismo se deu nessa época, que também foi quando muitos cristãos passaram a simpatizar com o povo terreno de Deus, Israel, até então perseguido, espoliado e morto por católicos e protestantes. A influência dos ensinos dos irmãos do século 19 podem ser percebidas na mudança de tratamento dado pelos britânicos à questão sionista que culminou na criação do Estado de Israel em 1948.

Em seu livro "Planet Earth - Final Chapter" Hal Lindsay escreve a respeito da "Declaração de Balfour" de 1917, assinada pelo então secretário britânico dos Assuntos Estrangeiros, Arthur James Balfour, que seria o ponto de partida para o restabelecimento dos judeus em sua própria terra:

"Lord Balfour havia se tornado um ávido crente na interpretação literal da profecia bíblica, através da influência do extensivo ministério de John Darby. Como consequência ele cria que Deus não iria mentir ao povo judeu quando prometeu que iria levá-los de volta à sua própria terra e restabelecer a nação de Israel. Lord Balfour, com a assistência de outro membro do Parlamento chamado Lord Lindsay, que também cria nas promessas literais da profecia bíblica, havia exercido uma influência considerável sobre seus colegas no sentido de procurar ajudar a estabelecer um lar para os judeus".

Obviamente, por maior que fosse a boa vontade desses homens, ainda não seria na fundação do Estado de Israel em 1948 que Deus iria concretizar sua promessa de levar o povo de volta à terra. Darby deixou claro em seus escritos que a real volta de Israel à terra seria quando estivessem arrependidos e convertidos ao seu Messias e Rei Jesus.

Portanto, se a influência daqueles irmãos do século 19 não é muito popular hoje isso decorre do fato de terem erguido bandeiras que na época também não eram nem um pouco populares entre católicos e protestantes. Essas bandeiras incluíam o amor por Israel e proteção dos judeus, como também a da verdade de que todo crente em Cristo é um sacerdote, o que joga para escanteio qualquer pretensão clerical.

Mas repare que não é Filadélfia que diz de si mesma ser alguma coisa, e sim o Senhor que diz isso dela. Então não creio que algum irmão no século 19 iria, de sã consciência, afirmar-se como tal, e jamais passaria pela cabeça deles criar uma "igreja" denominada "Igreja Filadélfia", como há muitas por aí. Das sete igrejas de Apocalipse a única que diz ser alguma coisa é Laodiceia, e isso não é nem um pouco bem visto pelo Senhor.

É sempre abominável alguém dizer que é isso ou aquilo nas coisas de Deus, porque se somos ou temos alguma coisa é por pura graça. Gabar-se de ser, fazer e acontecer é o espírito de Laodiceia. Devemos sempre caminhar em humildade, nos considerando como aquele servo inútil dos evangelhos que não fez nada mais do que lhe tinha sido designado. Um funcionário que cumpre seu dever todos os dias não faz mais que sua obrigação.

O erro da cristandade como um todo (e hoje somos todos Laodiceia, sem exceção) foi o mesmo dos judeus. A posição de privilégio que tinham recebido de Deus no passado era deles unicamente por graça, e não por merecimento. Mas eles se acharam os tais, e Deus precisou discipliná-los por isso. A cristandade não deixou por menos e acabou se achando a dona do mundo, e no que diz respeito ao seu testemunho na terra será totalmente repudiada pelo Senhor, que tirará de seu meio os verdadeiros salvos no arrebatamento, e deixará o restante aqui na forma da Grande Meretriz, a Babilônia de Apocalipse. A diferença é que para Israel haverá restauração, e para a cristandade não.

http://www.respondi.com.br/2013/07/somos-o-testemunho.html

por Mario Persona


Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)

terça-feira, 24 de abril de 2018

elias e eliseu

A paz do Senhor vc já estudo sebre elias e eliseu


SE VOCÊ morresse, como se sentiria sua mãe se você voltasse a viver? Ela ficaria muito feliz! Mas pode um morto viver de novo? Será que isso já aconteceu antes?
Veja o homem aqui, e a mulher e o menino. O homem é o profeta Elias. A mulher é uma viúva da cidade de Sarefá, e o menino é filho dela. Pois bem, certo dia, o menino adoeceu. Piorou e por fim morreu. Elias disse então à mulher: ‘Dê-me o menino.’
Elias levou o menino morto para o andar de cima e deitou-o na cama. Então orou: ‘Ó Jeová, faça o menino reviver.’ E o menino começou a respirar! Elias o levou então à mulher e disse: ‘Veja, seu filho está vivo!’ E ela ficou muito feliz.
Outro profeta importante de Jeová era Eliseu. Ele serviu como ajudante de Elias. Mas, depois, Jeová usou também Eliseu para fazer milagres. Certo dia, Eliseu foi a Suném, onde uma mulher foi bondosa com ele. Mais tarde, a mulher teve um menino.
Numa manhã, estando o filho já mais crescido, ele foi ver o pai, que trabalhava na roça. De repente, o menino gritou: ‘Ai! minha cabeça!’ Levado para casa, o menino morreu. Como sua mãe ficou triste! Ela foi logo buscar Eliseu.
Quando Eliseu chegou, subiu ao quarto onde estava o menino morto. Ele orou a Jeová e deitou-se sobre o menino. O corpo deste logo se aqueceu, e o menino espirrou sete vezes. Quão feliz ficou a mãe ao ver seu filho vivo!
Muita gente já morreu. Isso entristece muito a família e os amigos. Nós não temos poder de ressuscitar os mortos. Mas Jeová tem. Mais tarde, saberemos como ele trará milhões de pessoas de volta à vida

segunda-feira, 23 de abril de 2018

tanque de Betesda

A paz do Senhor vamos Falar um pouco do tanque chamado Betesda

O Tanque de Betesda

O Tanque de Betesda é muito conhecido entre os cristãos devido à narrativa presente no Evangelho de João (cap. 5), onde um paralítico foi curado por Jesus enquanto aguardava alguém que o ajudasse a entrar no tanque.
Segundo o texto bíblico, o Tanque de Betesda era um local onde uma grande multidão formada por pessoas enfermas e inválidas se ajuntava na esperança de serem curadas quando as águas do tanque fossem agitadas (Jo 5:3).

O que significa o nome Betesda?

O nome Betesda (ou Bethesda) é a forma grega do termo aramaico bet hasda’, que significa “casa de misericórdia“. Entretanto, variantes textuais lançam certa dificuldade na exata determinação do termo que dá nome ao tanque.
Na verdade, o nome Betzata (ou Bethzatha) possui maior comprovação textual, isso porque o Códice Sinaiticus (um importante manuscrito do Novo Testamento), Eusébio e um outro manuscrito grego mais posterior trazem o nome Betzata ao invés de Betesda. Vale também ressaltar que este nome foi incluído em recentes edições dos textos gregos.
Betzata, segundo o historiador Flávio Josefo, era o nome do bairro norte de Jerusalém, e em aramaico significa algo como “casa da oliveira”. Alguns comentaristas sugerem que, de fato, o nome do lugar seria Betzata, porém popularmente era conhecido como Betesda, talvez em referência a tradição acerca das curas que envolvia o local.
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Onde ficava o Tanque de Betesda?

Ao longo do tempo, muitas suposições foram feitas acerca da localização do Tanque de Betesda. Em 1888, escavações a nordeste de Jerusalém revelaram um tanque que satisfaz as possíveis características do Tanque de Betesda.
O tanque descoberto trata-se de um grande tanque duplo, ou seja, dois tanques retangulares exatamente iguais, com uma divisão em pedra de aproximadamente 6 metros de espessura. Segundo as escavações, a área total dos tanques alcançava cerca de 50 por 100 metros, e, tal como no texto bíblico, havia também 5 pórticos. Esses pórticos eram colunas cobertas onde os enfermos ficavam enquanto esperavam.
Além disso, o que mais chama atenção nesse tanque descoberto em 1888 é uma pintura desbotada na parede que mostra um anjo agitando a água. Talvez isso indique que os primeiros cristãos já consideravam esse tanque como sendo o Tanque de Betesda.
O texto também ressalta que o tanque ficava próximo da “Porta das Ovelhas“. Também existe uma discussão acerca dessa expressão, porém a maioria dos estudiosos entende que, além de ser um possível local de negociação de ovelhas, esse lugar ficou conhecido assim porque, ali, muitas ovelhas eram conduzidas para o sacrifício no átrio do templo.

O paralítico do Tanque de Betesda:

O Evangelho de João (5:1-15) narra um dos milagres de Jesus, na ocasião, a cura de um homem enfermo que já estava nessa situação há 38 anos. Esse homem estava entre a grande multidão de doentes e inválidos que se aglomerava nos alpendres do Tanque de Betesda em busca de cura.
Curiosamente, a enfermidade desse homem não aparece de forma explicita e clara no texto bíblico, porém é amplamente aceito que ele era um paralítico, pois Jesus ordenou a ele que levantasse, tomasse seu leito e andasse. Outro ponto que parece indicar a condição de paralítico desse homem é a sua dependência de alguém que o colocasse nas águas do tanque.
Embora fosse inválido já há 38 anos, isso não significa que o homem estivera no Tanque de Betesda por todo esse tempo. Apesar de ser um personagem bíblico muito citado em diversos sermões, nada sabemos sobre a identidade desse homem além do que nos é informado nesses poucos versículos.

Um anjo descia no Tanque de Betesda?

Mesmo que a resposta para essa pergunta parecer óbvia num primeiro momento, o debate sobre esse assunto não é tão simples. Quando digo que “parece óbvia”, me refiro ao fato de que o versículo 4 do capítulo 5 do Evangelho de João, claramente diz:
De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitada as águas, era curado de qualquer doença que tivesse.
(João 5:4)
A discussão que há entre os estudiosos sobre esse assunto se refere ao fato de que, em nenhum dos melhores e mais antigos manuscritos, as palavras que formam esse versículo aparecem. Devido a isso, as revisões mais recentes das traduções bíblicas colocam esse versículo com algum tipo de sinalização, como por exemplo o colchetes [].
Já por outro lado, Tertuliano, um autor das primeiras fases do cristianismo que viveu por volta de 160 e 220 d.C., citou a condição descrita no versículo 4, ou seja, muito provavelmente ele conhecia exatamente esse texto.
Escrevendo sobre o batismo, Tertuliano declarou que “um anjo, com sua intervenção, agitava a piscina em Betesda. As pessoas que estavam enfermas esperavam por ele; pois, o primeiro a descer às águas, depois de se banhar, deixava de se queixar” (Sobre o Batismo, V).
Particularmente, compartilho da opinião de muitos estudiosos de que esse versículo possa ser, na verdade, uma nota explicativa marginal acerca do próprio texto que é apresentado, ou seja, os versículos 3 e 7 fazem menção do “movimento das águas”, de modo que sem a nota do versículo 4, a compreensão sobre tal movimento seria muito difícil.
Logo, se nos versículo 3 e 7 somos informados de que as pessoas esperavam que as águas fossem agitadas, no versículo 4 temos os detalhes sobre tal agitação. Apesar disso, reconheço que esse entendimento ainda não soluciona o problema acerca do anjo, isto é, se um anjo realmente descia no Tanque de Betesda ou não.
Sobre isso, alguns comentaristas apontam para uma possível crença popular judaico-romana da época, onde aquele tanque seria um tipo de ponto místico de peregrinação. Alguns sugerem até que poderia haver nas águas do tanque alguma propriedade medicinal que acabou resultando naquela crença popular.
Segundo essa ideia de que tudo não passava de uma crendice popular, a agitação das águas pode ser explicada pela ação de uma nascente de água que alimentava o tanque. Também temos que admitir que o costume de considerar fontes de água como dotadas do poder da cura é algo comum desde a antiguidade, onde a cena de doentes ao redor de fontes de água mineral é comum mundo a fora até os dias de hoje.
Já outros defendem exatamente o contrário, e alegam que no Tanque de Betesda realmente acontecia a ação sobrenatural de um anjo.
Penso que os elementos textuais não nos permitem supor nem que sim e nem que não, isto é, não precisamos afirmar que um anjo realmente descia ali, nem mesmo excluir completamente essa possibilidade. Para complicar ainda mais, nenhum outro Evangelho cita esse episódio.
Além disso, mesmo se considerarmos o versículo 4 como uma nota original do próprio autor do Quarto Evangelho, a descrição do que ocorria no tanque não é apresentada no texto como sendo, necessariamente, a opinião e crença dele, mas, talvez, apenas a opinião do homem doente. Se analisarmos o versículo 7 fica claro que o paralítico realmente tinha essa opinião, e acreditava num mover sobrenatural naquele tanque.
O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
(João 5:7)
Finalmente, penso que a solução definitiva para esse problema seja a percepção da mensagem principal do texto. O tanque, a visita ou não visita de um anjo ali e as águas que se agitavam, servem apenas como pano de fundo para o que realmente importa nessa passagem. O paralítico não foi curado por um anjo, pela água ou por estar no tanque, mas foi curado pelo poder de Jesus.
Se alguns milagres aconteciam ou não no Tanque de Betesda isso não é o importante para nós. O que importa é que o amor de Jesus alcançou aquele homem, e o libertou de um sofrimento que já durava 38 anos.

domingo, 22 de abril de 2018

ilha de patmos

A paz doSenhor vamos falar um pulco Sobre a ilha de patmos onde joaõ esteve antes de morer

vc já estudo sobre a ilha de patmos ode joaõ esteve ?

Quanto tempo João passou na ilha de Patmos?



  • Pergunta de Adriana Berlando, Volta redonda
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  •  30/05/2011
 Odalberto Domingos Casonatto
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Olá Adriana!
O evangelista João é considerado um dos discípulos prediletos de Jesus. Fazia parte do grupo dos três que Jesus seguidamente chamava para acompanhá-lo: Pedro Tiago e João. Assim foi na transfiguração de Jesus, assim foi no Gethsêmani quando foi preso. Na última ceia é João que está ao lado de Jesus, caracterizando-se por ser um dos discípulos mais jovens e que terminou sua vida em idade avançada (noventa e quatro anos) no final do primeiro século. Tamanha era a confiança de Jesus em João que Ele entregou sua Mãe a seus cuidados. João levou Maria para Éfeso segundo a tradição. No local de sua habitação hoje existe uma pequena Igreja considerada um santuário.
Depois da morte e martírio de Tiago, João dirigiu a comunidade cristã de Éfeso, na Ásia Menor fundada por Paulo alguns anos antes. Devido a sua pregação João foi preso varias vezes, foi torturado e até exilado para a Ilha de Patmos. Este era um lugar de banimento durante os tempos romanos. Ali esteve segundo a tradição da maioria dos autores por um período de quatro anos. Este período não foi longo porque o Imperador Domiciano foi assassinado e assumiu o Império Romano o imperador Nerva mais tranqüilo que seu antecessor.
Portanto João foi perseguido pelo imperador Domiciano, sendo exilado na ilha de Patmos no ano de 95 d. C., no ano décimo quarto do reinado. Esta data é confirmada pela tradição de Ireneu, Eusébio e Jerônimo. A tradição dos habitantes da ilha indica a caverna onde o apóstolo João em exílio recebeu a revelação para escrever o livro, como é atestado nos primeiros capítulos do apocalipse.

A Grande Tribulaçaõ